I remember you well in the
Giving me head on the unmade bed
While the limousines wait in the street.
Those were the reasons and that was
And that was called love for the workers in song
Probably still is for those of them left
You just turned your back on the crowd
You got away, I never once heard you say
«I need you, I don't need you»
«I need you, I don't need you»
And all of that jiving around...
You told me again you preferred handsome men
But for me you would make an exception
And clenching your fist for the ones like us
Who are oppressed by the figures of beauty
You fixed yourself, you said, «Well never mind
We are ugly but we have the music»
You just turned your back on the crowd
You got away, I never once heard you say
«I need you, I don't need you»
«I need you, I don't need you»
And all of that jiving around...
I don't keep track of each fallen robin
I remember you well in the
***
Falavas tão séria e tão doce
Chupando-me na cama desfeita
Enquanto as limusines esperam na rua
Foram estas as razões e foi em Nova Iorque
Corríamos atrás do dinheiro e da carne
E a isso chamavam amor os operários da canção
Provavelmente ainda lhe chamam os que sobram
Viraste apenas as costas à multidão
Desapareceste, nunca te ouvi dizer
«Preciso de ti, não preciso de ti
Preciso de ti, não preciso de ti»
E todos esses disparates...
Eras famosa, o teu coração uma lenda
Disseste-me de novo que preferias homens belos
Mas para mim abrias uma excepção
E cerrando os punhos para alguém como nós
Que estão oprimidos pelas imagens da beleza
Endireitaste-te e disseste: «Bem, não faz mal
Somos feios, mas temos a música»
Viraste apenas as costas à multidão
Desapareceste, nunca te ouvi dizer
«Preciso de ti, não preciso de ti
Preciso de ti, não preciso de ti»
E todos esses disparates...
Não sigo as pisadas de cada tordo caído
Lembro-me bem de ti no Hotel Chelsea
Mas é tudo, nem sequer penso tanto em ti
(Tradução
livre de Jota Marques)
Tal
como muitas outras personalidades da época, Leonard Cohen tinha um amor
especial pelo Hotel Chelsea, em Nova Iorque: «É um desses hoteis que têm tudo
quanto eu quero de um hotel. Porque se às 4 da manhã levas para o quarto um anão,
um urso e quatro raparigas, ninguém se preocupa com isso.» Em 1968, Cohen e
Janis Joplin encontravam-se hospedados no Chelsea. E, de acordo com a revista
Rolling Stone, encontraram-se os dois no elevador uma noite. Janis andava à
procura de Kris Kristofferson, porque pretendia gravar uma música dele (a célebre
"Me and Bobby McGee" que ficaria célebre mais tarde) e Cohen
limitou-se a dizer que ele era o Kris Kristofferson. «Eram tempos generosos»,
recordou Cohen mais tarde: «mesmo sabendo de que eu era mais baixo do que o
Kristofferson, não se importou...» E deram por si a partilhar uma cama por fazer no quarto de Cohen.
Mesmo
que Cohen só tivesse admitido aquela aventura de uma noite bastante mais tarde,
Janis não teve qualquer prurido em falar do caso numa entrevista, até porque não
tinha sido caso único. Ela era uma mulher totalmente desinibida, que teve inúmeros
parceiros sexuais nessa época, como Jim Morrison, por exemplo. Quanto a Cohen, escreveu
"Chelsea Hotel #2" depois da morte de Janis Joplin, em Los Angeles,
a 4 de Outubro de 1970, com 27 anos. Mais tarde o compositor arrepender-se-ia
de tornar pública essa relação. Cohen começou a escrever a canção em 1971, num
bar dum restaurante polinésio, em Miami e acabou-a em Asmara, na Etiópia, em
1974, quando o reinado de Haile Selassie chegou ao fim. A canção foi incluída
no album "New Skin for the Old Ceremony", editado em 11 de Agosto de
1974 com o nome de "Chelsea Hotel #2" por já existir uma versão
mais longa que no entanto Cohen não gostava e por isso nunca chegou a ser
gravada.
(Post by Jota Marques)
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