"Os que lutam"Há homens que lutam um dia e são bons;Há outros que lutam um ano, e são melhores;Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;Porém há os que lutam toda a vidaEstes são os imprescindíveis.
"Um
homem deve ter pelo menos dois vícios. Um só é demasiado."
Bertolt Brecht (1898-1956)
Dramaturgo,
poeta, romancista e ensaísta, nasceu em Augsburg,
Alemanha, a 10 de fevereiro de 1898.
Em 1917
iniciou o curso de medicina em Munique, mas logo foi convocado pelo exército,
indo trabalhar como enfermeiro num hospital militar. Aquele que se iria tornar uma das mais importantes figuras do teatro
do século XX, cedo começou a escrever os seus primeiros poemas e cedo se
rebelou contra os "falsos padrões" da arte e da vida burguesa,
corroídas pela Primeira Guerra. Tal atitude reflete-se já na sua primeira peça,
o drama expressionista "Baal",
de 1918. Colabora com os diretores Max Reinhardt e Erwin Piscator. Em 1928, faz
com Kurt Weill a "Ópera de Três Vinténs". Com a ascensão de Hitler, deixa o país em 1933,
e exila-se em países como a Dinamarca e Estados Unidos da América, onde
sobrevive à custa de trabalhos para Hollywood. Faz da crítica ao nazismo e à
guerra tema de obras como "Mãe
coragem e seus filhos" (1939). Dos Estados Unidos, vítima do
macartismo, parte em 1947 para a Suíça onde redige o "Pequeno Organon", suma de sua teoria teatral. Volta à
Alemanha em 1948, onde funda, no ano seguinte, em Berlim Leste, a companhia
Berliner Ensemble.
Bertolt
Brecht destacou-se também na poesia, de
forte conteúdo social.
Morreu em Berlim, a 14 de agosto 1956.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Diga bem, diga mal, mas dê-nos a sua opinião: ela é muito importante para nós!