(341-270 AC)
Familiariza-te com a ideia de que a morte não é nada para nós, porque todo o bem e todo o mal residem na sensação; ora, a morte é a privação consciente desta última. Este conhecimento seguro de que a morte não é nada para nós tem como consequência apreciarmos mais as alegrias que nos oferece a vida efémera, porque esta não acrescenta uma duração ilimitada, mas retira-nos, pelo contrário, o desejo de imortalidade. Portanto, o pior dos males não é nada para nós, visto que enquanto existirmos a morte não existe e quando a morte chega nós não existimos mais. A morte, por conseguinte, não tem nenhuma relação com os vivos nem com os mortos, dado que ela não é nada para os primeiros e os últimos nada são para ela.
(1856-1939)
É-nos absolutamente impossível representar a nossa própria morte e sempre que o tentamos só o conseguimos como espectadores... No fundo, ninguém acredita na sua própria morte e, no seu inconsciente, cada um está convicto da sua imortalidade. Eu não me interesso nada pela vida depois da morte!
(1883-1924)
A eternidade é longa, sobretudo lá para o fim.
(1900-1977)
Se ele morreu, então porque irei eu ao enterro dele, já que ele não vai ao meu?
(1904-1989)
Quando os comboios descarrilam o que me faz pena são os
mortos da primeira classe.
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