Título original: The
Altar of VenusEditora: Círculo de
Leitores (Março de 1990)Tradução: Maria Emília
Ferros MouraCapa: Rochinha DiogoISBN: 972-420-015-9Capa duraComprado por 5€ em
Novembro de 2022 (Leilão no FB)
Apesar desta história constituir a autobiografia erótica de um dos nossos
mais famosos contemporâneos, cujo nome é apenas do conhecimento do secretário
desta sociedade, não lhe falta acção e impacte. Situa-se muito acima da vulgar
literatura erótica. Representa a pesquisa franca e honesta que um homem faz da
sua mente em busca da resposta àquela pergunta que o mundo coloca em todas as épocas,
o enigma do Universo: Porquê e como é o sexo e as profundezas a que mergulha? Nada
há que se lhe compare em escritos anteriores no âmbito da psicossexualidade.
Deixamos ainda uma palavra sobre a maneira como este manuscrito veio parar-nos à mão. Sem erguermos demasiado o véu, podemos informar que, algures, nos últimos dois anos, faleceu um dos elementos com funções dirigentes na nossa sociedade. Era um desportista, um membro da Câmara dos Lordes, um dos pilares da nossa Igreja e jamais tido por libertino. As suas memórias revelam-no agora igualmente como um príncipe na nobreza da Pornografia. Nos últimos anos de vida recolheu, ao que parece, a satisfação sexual através das recordações. Jamais lhe ocorreu, indubitavelmente, que algum dia seriam lidas por outros olhos. (...) O leitor irá achá-lo de um rigor científico até ao mais ínfimo pormenor. Caracteriza-se por um extraordinário brilhantismo no retrato da vida amorosa de alguém que considerava a mulher como fulcro da vida. Tanto quanto sabemos, não existe qualquer outra obra que reflicta tão fielmente os vários impulsos eróticos que assaltam a Humanidade. (da Introdução)
(...) Continuava afogueado pela emoção, mas começava a recompor-me e,
enquanto me desembaraçava da roupa, os meus olhos devoravam o delicioso espectáculo
da sua nudez. Se era bonita vestida, era cem vezes mais bonita despida. Como me
surgia diferente daquelas rapariguinhas de peito chato e traseiros pequenos,
cujos corpos sómente diferiam do dos rapazes num pequeno detalhe! Aquelas ancas
redondas e cheias, a cintura vincada, as pernas e coxas de uma maturidade simétrica,
os seios tão grandes e alvos com os lascivos mamilos róseos! Enquanto a
contemplava, aqueles biquinhos semelhantes a morangos pareciam mudar de forma. Ressaltavam
endurecidos de uma forma sedutora e assumindo uma coloração mais escura. E o
encanto dos encantos residia naquela profusão de caracóis negros de cabelo que
formavam um triângulo tão perfeito e real na base do estômago como se tivesse
sido desenhado com régua e caneta. Marcadamente visível sob o bico invertido do
triângulo, via-se a incisão bem delineada do sexo, ao curvar-se graciosamente
para o interior entre umas coxas brancas e redondas. Ao observar a minha
excitação e o espanto que me fazia arregalar os olhos, ela soltou uma
gargalhada e enlaçou-me, ao mesmo tempo que começava a beijar-me. (...)
(Post by Jota Marques)
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