Há muito que a esperança não habita em mim. Falo daquele desejo já velhinho, que um dia partilhaste comigo, e que nos impelia a sair assim de mansinho do sonho para a realidade, ao encontro daquilo em que cada um de nós se tornara.
E quando o passado passar (e passará, porque o passado é hoje), e o futuro vier (e há-de vir, porque o futuro é hoje), então sim, entenderás tudo. E esse tudo será certo, simples, claro: hás-de ver depois, de costas para o Sol, fundir-se as duas sombras que tivemos numa só sombra, como dois silêncios da mesma voz.
(Lorde Sommer, 2002)
(Post by Jota Marques)
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