ISBN: 978-989-232-631-3
Nº de páginas: 416
Abraham («Bram») Stoker nasceu a 8 de Novembro de 1847 na Irlanda e foi um romancista e contista. Casou em 1878 com Florence Balcombe, uma beldade que também tinha sido cobiçada por Oscar Wilde; dois anos mais tarde tiveram um filho. Ao seu círculo de amigos pertenciam William Butler Yeats, Oscar Wilde e Sir Arthur Conan Doyle, sendo que o seu ídolo literário foi Walt Whitman, que também chegou a conhecer. O seu primeiro livro de ficção, "Under the Sunset", foi publicado em 1881. Além de "Drácula", publicado pela primeira vez em 1897, Stoker escreveu dezoito livros e inúmeros pequenos contos antes da sua morte em 1912.
Uma verdadeira obra-prima da literatura de terror, "Drácula" transcendeu gerações, linguagens e culturas para se tornar um dos romances mais populares alguma vez escritos. É por excelência uma história que ostenta um dos personagens mais terríveis que já nasceram na literatura: o conde Drácula, um espectro trágico e nocturno que se alimenta do sangue dos vivos, e cujas paixões diabólicas têm por alvo os inocentes, os desamparados, e os belos. Mas "Drácula" também se destaca como uma saga alegórica de um ser eternamente amaldiçoado cujas atrocidades nocturnas reflectem o lado sombrio da era extremamente moralista em que foi originalmente escrito - e os desejos corruptos que continuam a atormentar a condição humana moderna. Publicado ainda quando a ficção de vampiros não estava na moda, "Drácula" de Bram Stoker é um clássico arrepiante que nos agarra desde a primeira à última página. Recorrendo ao uso de cartas, diários e notícias de jornais, Stoker apanha-nos num casulo de suspense que nos prende durante toda a narrativa. Tão importante agora como na altura em que foi escrito.
Até à data, mais de 1000 romances e 200 filmes foram concebidos tendo como inspiração a figura do conde Drácula. A grande referência continua a ser sem dúvida o filme que Francis Ford Coppola realizou em 1992, com Gary Oldman, Winona Ryder, Anthony Hopkins e Keanu Reeves nos principais papeis. Coppola conseguiu elevar aquela história vampiresca a um nível lírico e poético, em que o amor impossível tem consequências trágicas. Uma eficiente banda sonora e uma belissima canção de amor que encerra o filme: "Love Song For a Vampire", numa interpretação inesquecível de Annie Lennox. Anexa-se esse video do filme, bem como outra magnífica interpretação de Emer Barry & Affiniti. E não percam também a exposição bem humorada da Isabella Lubrano sobre o livro.
(Post by Jota Marques)
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